quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quando o chefão acorda com os pés de fora


É certo e sabido que quem trabalha a tempo inteiro passa mais tempo no trabalho do que com a família. Os colegas e as chefias assumem dessa forma uma presença contínua nas nossas vidas e daí a importância de um bom ambiente de trabalho, de uma boa equipa e de camaradagem entre os colegas.

Neste sentido, considero-me uma pessoa muito sortuda. Já trabalhei em ambientes terríveis, com gente mesquinha e talvez por isso saiba dar o devido valor à empresa e às pessoas com quem trabalho hoje. A minha chefe directa é uma querida e super profissional. Gosto imenso trabalhar com ela!

O chefe dela por sua vez é uma daquelas pessoas que não se consegue descortinar e que varia conforme o sabor do vento. Claro, que quando o senhor vem com os azeites quem paga somos nós. Isto é das coisas mais injustas ... Ora, eu tenho lá culpa que ele tenha acordado com os pés de fora!!!

No outro dia começou a manhã a implicar com um dos nossos processos. Nós tentamos explicar os motivos pelos quais fazíamos o que fazíamos mas ele categoricamente mandou-nos alterar o processo. Ok, seja feita à sua vontade!

Isso passou e eu tinha uma tarefa assignada para aquele dia. Passada uma hora e meia, enviei um email a confirmar o que tinha feito e recebo uma resposta do género: obrigada mas eu prefiro que faças isto de outra forma. Ora merda, podias me ter dito isso antes de eu ter passado mais de uma hora a fazer algo para nada...

Enfadada, lá fiz o que ele pediu. A minha chefe só olhou para mim com olhos de cachorrinho abandonado e disse: sorry... Ao final do dia, depois de ter feito aquilo que ele me tinha pedido, recebo um mail dele: thanks a lot! You're a legend.

Eu não digo que são como o vento, tão depressa sopra da direita como da esquerda.... Paciência, muita paciência...


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Think Positive!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Nunca esta frase fez tanto sentido...





A mudança terminou mas as arrumações ainda não... Têm sido umas longas três semanas mas aos poucos as nossas coisas começam a ganhar vida na casa nova e o sentimento de aconchego vai crescendo aos poucos.
Ainda falta bastante pois nenhum de nós tirou férias do trabalho e o tempo não estica mas sei que vai valer a pena :-)
Muito cansada mas feliz!

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Creative writting



Há anos que queria fazer um curso de escrita criativa. Há uns dez anos atrás encontrei um curso que me pareceu muito interessante mas quando falei com o docente ele pareceu um elitista de primeira apanha, daqueles pseudo-intelectualoides para os quais eu não tenho a mínima pachorra. Claro, que acabei por não me inscrever.

Mas a vontade sempre se manteve. Especialmente, depois da minha amiga Anita ter feito um curso destes e ter publicado uns textos maravilhosos no blogue. Eis que surgiu a oportunidade de me inscrever na Universidade de Hertfordshire. O preço é super simpático e o horário dá para coordenar com o trabalho. Nem pensei duas vezes.

E com o desafio acrescido de escrever na minha segunda língua e não na minha língua materna ;-))

Na aula passada o tema era poesia e o trabalho de casa era escrever um poema sobre alguém que admirávamos, eis o resultado:

Your warmth has given me strength,
Your loved has pulled me through

In challenges
Battles
Successes.

Your heart taught me how to love
Your bravery to never give up.

Everyday without your presence
Is poorer
Darker
Uglier...

I search within myself
My mind, my soul
And I find a climpse of your wisdom
I hear your voice
Your laughter
And am whole again.

You have never left me...


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sábado, 12 de novembro de 2011

A linguagem indecifrável dos informáticos


O Homer é informático e como tal estou sempre a gozar com ele por causa da linguagem que ele utiliza e que só outros informáticos entendem. Quando ele se junta com outros amigos/colegas é pior ainda pois quem não domina este mundo fica literalmente a apanhar bonés. Contudo, já chorei a rir com algumas das situações geradas por isto ;-p
Quando me perguntam o que ele faz eu explico por traços muito genéricos e de um modo leigo. Quando a pessoa que faz a pergunta percebe do assunto uso sempre o famoso 'ele que explique', lol
Ora quem trabalha com eles, os informáticos, sabe a dor de cabeça que pode ser decifrar aquelas cabeçinhas, linguagem e instruções. No outro dia no trabalho, tivemos um problema na rede telefónica e enviei um email para o fulano que trata do assunto. A resposta que recebi foi de me levar às lágrimas:

The change that fixed this was only applied on one of the asterisk servers so when we failed over last week the change wasn't there. The change was actually created in the config, but not "applied". This was set up as a failsafe to stop asterisk applying changes via puppet that might affect the queueing module.

No final desta bela descrição, em que fiquei a saber ainda menos do que aquilo que até então sabia, ele lá me disse que o problema tinha sido resolvido e que tinha voltado tudo ao normal.

Agora pergunto eu: será que ele pensa que alguém que não faça o mesmo trabalho que ele vai perceber o que ele escreveu? Se esta informação me é totalmente inútil para quê perder tempo a escrevê-la? Não seria mais simples dizer só que já estava tudo ok? Que raio é o puppet?! A mim faz-me lembrar fantoches e eu não gosto nada de bonequinhos que ganham vida!!!

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ah grande José Fidalgo!!!


Ah grande Lisboa!!!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

To move or not to move


Mudar de casa é uma dor de cabeça, uma trabalheira, uma despesa..... E mesmo assim, parece que eu não aprendo ;-)
Ao fim de cada mudança digo sempre: Nunca mais! Tão depressa não me apanham noutra! Contudo, a vida vai acontecendo e as mudanças vão surgindo naturalmente.
Quando viemos para o Reino Unido sabíamos que o poiso não seria por muito tempo. No dia da mudança descobrimos com muita tristeza que alguns dos móveis da sala não passavam pela estreita entrada. Tivemos que procurar, em cima do joelho, uma solução. Como não queríamos nos desfazer dos móveis, tivemos que recorrer a uma unidade de armazém. Ora, não faz sentido pagar duas rendas e não usufruir das nossas coisas!
Por isso chegou a altura de procurar uma casa maior onde pudéssemos ter as nossas mobílias completas, sem alteração significativa de valor mensal.
Com tempo fomos procurando e fomos visitando muita espelunca. Como vivemos actualmente numa zona de gente fina, depressa percebemos que a relação preço/tamanho não correspondia às nossas necessidades ou possibilidades.
Eis que surgiu a ideia de procurar na vila vizinha. Sem dúvida, conseguimos muito mais pelo nosso dinheiro! Mas então começou a dúvida: vamos nos mudar para uma vila mais sossegada, sem tanto comércio, deixar os nossos locais habituais, os nossos vizinhos espectaculares, sem saber o que nos espera?!
Se por um lado queríamos uma casa maior, por outro lado não queríamos mudarmo-nos de Harpenden. Um dilema que contrariamente ao que costuma acontecer foi resolvido racionalmente e não emocionalmente. Sentámo-nos e escrevemos, literalmente, uma lista de prós e contras. E a balança pendeu para a mudança!

Começou de novo a dança do empacotar, carregar, desmontar, montar, limpar, arrumar, etc etc etc.... Já sei que não vale a pena dizer que tão depressa não me meto noutra mas espero que desta vez a permanência seja mais longa ;-)

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amor é...


O Homer tem viajado bastante a trabalho e isso deixa sempre saudades. Antes da última partida fomos jantar os dois a um restaurante novo para passarmos um serão agradável. Afinal de contas, seriam duas semanas sem nos vermos!
A meio do jantar, não sei já que rumo a conversa tomou, ele explicou-me que as formigas carregam folhas maiores do que elas mas que não as comem. Elas levam as folhas para alimentarem um fungo qualquer, que vive debaixo da terra, e do qual elas se alimentam.... Há lá discurso mais romântico?!
Na véspera do se regresso estávamos ao telefone "ai, tenho tantas saudades! Ainda bem que amanhã já estaremos juntos! mimimimimi...." e ,ele sai-se com mais uma pérola de sabedoria. Afinal, os chineses comem com paus pois um cavalheiro não deve ter uma "arma de guerra", faca leia-se, à mesa. Logo, isso faz de nós os barbaros, per say.

Agora digam lá, se o meu homem não sabe manter a chama da paixão acesa! Qual rosas vermelhas, serenatas ou noites escaldantes de tango!!! Naaa, nada disso, factos interessantes (dependente do ponto de vista!) e inúteis! Isto sim, é AMOR!